Bônus moradia aplicado pela UGPE no Prosamin+ é destaque em conferência do BID

Bônus moradia aplicado pela UGPE no Prosamin+ é destaque em conferência do BID

 

O evento serviu para o debate das metodologias utilizadas em projetos que recebem recursos do banco

 

O Bônus Moradia, uma das soluções de pagamento para reassentados do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+), foi destaque no evento “Dia de Operações Brasil”, evento on line promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Convidada pelo banco a demonstrar a experiência de 16 anos com essa modalidade de pagamento, a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas, executora do programa, apresentou dados que mostram um crescimento de cerca de 185%, ao longo desse tempo, no valor do benefício.

Em 2006, quando foi realizada a primeira etapa do programa, o valor do bônus moradia era de R$ 21 mil. No novo Prosamin+, que está em execução, subiu para R$ 60 mil.

“O programa acompanhou o preço do mercado imobiliário e no governo Wilson Lima está sendo pago o maior valor da história do bônus moradia”, observa  o coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil Marcellus Campêlo.

O bônus moradia é a compra assistida de um imóvel para a família que é reassentada de área de risco de alagação, sob intervenção do Prosamin+. Entre as vantagens da solução, está o fato de a família poder escolher um imóvel em outra área da cidade, longe do risco de alagação. Todo o processo –  da escolha à mudança para a nova casa – é acompanhado pela Superintendência de Habitação do Amazonas (Suhab) e a UGPE.

Diferente da unidade habitacional, construída pelo programa, o beneficiário pode ter uma atividade comercial no imóvel, pode também reformar e ampliar adequando ao tamanho da família. A solução é indicada para famílias com muitos membros.