Projetos do Governo do Estado, por meio da UGPE, impulsionam geração de empregos no Amazonas

Em três anos, foram gerados cerca de 6 mil empregos diretos e indiretos, a maioria na construção civil

 

As obras e ações sob a responsabilidade da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas permitiram a geração de cerca de 6 mil empregos diretos e indiretos, nos últimos três anos. A estimativa é feita de acordo com a norma de instrução normativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), usada para calcular a mão de obra aplicada em obras e serviços de engenharia.

Gerar empregos é uma das nossas prioridades, principalmente para recuperarmos as perdas que tivemos com a pandemia da Covid-19. E com mais investimentos em obras de infraestrutura estamos conseguindo também aquecer a construção civil e abrir novos postos de trabalho”, ressaltou o governador Wilson Lima.

A maioria dos postos de trabalho foi gerada no setor da construção civil, impulsionada pelos investimentos do Governo do Estado para melhorias na infraestrutura de Manaus. Os postos de trabalho foram criados, principalmente, no canteiro de obras do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+), no Igarapé do Quarenta e Mestre Chico, em Manaus.

Também foram criados postos em obras importantes, como a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), do bairro Educandos, que  faz parte do programa.

Além disso, reformas de parques urbanos e a manutenção dos residenciais já construídos pelo Prosamin+ possibilitaram a criação e/ou manutenção de empregos na cidade. Houve ainda contratações para obras no interior, a exemplo do Programa de Saneamento Integrado de Maués (ProsaiMaués) e para a implantação de iluminação de LED, em Tefé e Parintins.

Mão de obra local – Na construção da maior estação de tratamento de esgoto da região Norte, a ETE que fica no bairro Educandos, foram contratados 146 profissionais para trabalhar diretamente na execução da obra, inaugurada em 2021. O coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil Marcellus Campêlo, assinala que a mão de obra, preferencialmente, é contratada na área onde o trabalho é realizado.

O Prosamin preconiza a capacitação da comunidade, e parte dessas pessoas qualificadas ingressa no quadro de colaboradores e dá andamento às obras. Isso é exigido, contratualmente, das empresas que vencem a licitação. Nossa prioridade, conforme determinação do governador Wilson Lima, é contratar sempre pessoas que residem próximas aos canteiros de obra”, destacou.

Nos últimos três anos, a UGPE também efetivou a contratação por processo seletivo de 87 profissionais, por meio da parceria com a Agência Amazonense de Desenvolvimento Social, Econômico e Ambiental (Aadesam) e a Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama), para colaborar com novas fases do Prosamin+. As obras, segundo Marcellus Campêlo, devem impulsionar a economia e gerar cerca de 11 mil novos empregos diretos e indiretos nos próximos cinco anos.

O Prosamin+ é um programa de múltiplas obras, na maioria grandes, que precisam de muita mão de obra. Com esses canteiros, o Governo do Amazonas espera impulsionar a economia do estado, com a arrecadação de impostos, vindos das empresas que executam os trabalhos e também da compra de materiais para construção. Mas a gente comemora, principalmente, a criação de novos postos de trabalho”, destaca o coordenador.

Capacitação – Para incentivar a geração de emprego e o empreendedorismo na comunidade atendida pelo Prosamin, a UGPE vem cada vez mais investindo na capacitação das pessoas alcançadas pelo programa. Desde 2019, 1.969 pessoas já foram beneficiadas em cursos de qualificação profissional nas áreas gestão, administração, informática, comércio e serviços.

De acordo com Campêlo, a capacitação estimula o empreendedorismo e a geração de renda nas áreas alcançadas pelo Prosamin+. “Os cursos que oferecemos preparam a mão de obra local para o mercado de trabalho e aumentam as oportunidades de emprego para quem estava, até pouco tempo, em situação de vulnerabilidade social”, diz Marcellus.

Os cursos são ofertados junto com parceiros de sustentabilidade, dentre os quais o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), com quem a UGPE acaba de renovar convênio.


FOTOS: Tiago Corrêa